Fique atento à sua responsabilidade emocional!
Quando desenvolvemos nossos talentos e potenciais, fortalecemos a autoconfiança, que vai se aprimorando de acordo com o nosso crescimento.
Mas nem sempre é tão simples assim. Quando o compromisso em ser melhor é comparado ao de outros e não ao seu próprio, criamos um parâmetro fora da realidade, pois somos seres únicos com capacidades e habilidades distintas.
Mecanismos como o medo de errar, autopiedade, culpa e idealismos frustrados são prejudiciais para a autoconfiança.
Quem não confia em si mesmo, dificilmente terá uma relação de confiança com outros.
Tendo como característica a falta de autoconfiança, bem como a dúvida em relação a sua própria capacidade de viver de modo independente, as personalidades emocionalmente dependentes apresentam insegurança e são facilmente seduzidos.
“É uma tirania encarregada de construir nossa prisão interior mediante alianças com o medo, passividade, negação da realidade e sentimentos de culpa.
Torna-se parte do caráter e se nutre de circunstâncias desafortunadas ocorridas na infância do indivíduo.
A dependência emocional se manifesta no comportamento afetivo, sexual, profissional, social e até econômico.”
(texto “La Tirania Interior”, Carlos e. Climent)
A dependência encontra na fragilidade emocional uma oportunidade para se instalar.
A dificuldade de lidar com frustrações pode gerar um ser dependente de algo ou alguém, sucumbindo a hábitos nocivos, vícios incontroláveis e destrutivos, que mascaram, disfarçando a necessidade de afeto que grita dentro de nós.
Formas de compulsão como drogas, álcool, tabaco, jogo, comida, sexo e relacionamentos inadequados, são fontes físicas e afetivas utilizadas em uma tentativa de superar um estado de imaturidade emocional que facilita a dependência.
A dependência emocional é o medo da liberdade e se caracteriza por comportamentos submissos, falta de confiança, dificuldade em tomar decisões, inabilidade para discordar e expressar opinião e ainda por um temor extremo ao abandono, separação e solidão.
“A dependência emocional mostra uma pessoa fragilizada, fraca e carente, gerando muitos desequilíbrios em qualquer tipo de relacionamento.” (Rosemeire Zago)
Todo processo de cura começa com a verdade que vem da alma, da razão e do coração. A verdade sobre a própria vida, sua história e suas perdas, o diálogo interno. É preciso descobrir quem somos para atingir o equilibrio. Buscar autoconhecimento é a única maneira de desenvolver nossas potencialidades e expressar o melhor de nós, afastando assim o fantasma da dependência emocional.
Um grande abraço,
Gleise
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